Mangaka de “Dandadan” foi Forçado a Ler 100 Mangás de Romance pelo Editor Após Primeira Ideia Mal-Sucedida

Créditos: Studio Science SARU

O anime “Dandadan” rapidamente se tornou uma das adaptações mais esperadas dos últimos tempos. A obra de Yukinobu Tatsu já contava com uma base de fãs sólida e apaixonada pelo enredo único que combina elementos ocultos com romance. Cada página do mangá surpreende os leitores com reviravoltas inesperadas — algumas emocionantes e outras assustadoras. Mas, acima de tudo, “Dandadan” oferece uma experiência refrescante e diferente dos animes e mangás mainstream que dominam o mercado atual.

Apesar do talento de Tatsu para prender e surpreender seus leitores, parte do sucesso do mangá se deve ao editor da obra, Shihei Lin. Um fã recentemente compartilhou uma história curiosa sobre o papel fundamental do editor na construção do enredo. Aqui está como ele ajudou o autor a alcançar uma das qualidades mais elogiadas do mangá.

Romance Diferenciado de “Dandadan” Surpreende os Fãs

Créditos: Studio Science SARU

Lançado em 2021, o mangá “Dandadan” rapidamente conquistou popularidade com sua narrativa imprevisível e pouco convencional. A adaptação em anime foi finalmente anunciada em 2023 e recentemente começou sua exibição, deixando os fãs ansiosos. É raro encontrar um anime shonen com um romance bem desenvolvido, e “Dandadan” se destaca justamente por isso.

No centro da trama está o romance entre os protagonistas, Momo e Okarun. O relacionamento deles é envolvente e natural, com sentimentos que se desenvolvem de maneira sutil e realista. Tanto Momo quanto Okarun passam por crescimentos pessoais e em conjunto, o que torna a dinâmica entre eles equilibrada e interessante.

A relação entre os dois personagens é cativante, pois cada evento em torno deles desperta curiosidade e leva o público a se conectar de forma mais profunda. Para muitos fãs, o romance é um elemento essencial que faz a história ressoar. No entanto, esse romance bem construído pode não ter sido possível sem a interferência do editor.

Editor de “Dandadan” Evita que o Mangá Seja Outro Shonen Genérico

Originalmente, a ideia de Yukinobu Tatsu para o mangá era bastante diferente do que foi publicado. Em uma entrevista exibida durante a estreia dos três primeiros episódios do anime, Tatsu revelou que todas as suas primeiras propostas para “Dandadan” eram ideias de shonen de batalhas convencionais. Mas, para a surpresa de muitos, seu editor sugeriu que ele lesse 100 mangás de romance antes de definir o enredo final.

O editor Shihei Lin é conhecido por ter trabalhado em títulos de grande sucesso, como “Chainsaw Man”, “Spy x Family” e “Hell’s Paradise”. Todos esses títulos estão entre os mais populares dos últimos anos. A experiência de Lin e sua visão para “Dandadan” ajudaram a moldar o romance da série de forma única, incentivando Tatsu a adicionar um toque emocional e diferenciado à história.

O Romance Gradual Entre Okarun e Momo

Os mangás de romance, de modo geral, abordam o desenvolvimento gradual dos sentimentos entre os personagens, e “Dandadan” segue uma estrutura similar. A afeição entre Okarun e Momo é evidente, mas o reconhecimento de seus sentimentos se desenvolve aos poucos, dando tempo para o público se conectar com o casal.

Além dos momentos românticos, os diálogos descontraídos entre os personagens trazem uma sensação de igualdade no relacionamento, mostrando que ambos têm força e individualidade próprias. Isso é especialmente gratificante para os fãs, que já estão cansados de enredos de romance mal desenvolvidos em outros animes shonen.

Em um cenário em que romances superficiais ou mal trabalhados são comuns, “Dandadan” se destaca, e muito disso se deve à colaboração entre Tatsu e seu editor. Essa parceria foi essencial para garantir que o mangá tivesse um romance tão cativante quanto os elementos de ação e mistério.

Uma Nova Era para Romance em Mangás Shonen?

Créditos: Studio Science SARU

“Dandadan” não só prova o talento de Tatsu em criar personagens e tramas envolventes, mas também mostra a importância do papel do editor no processo criativo. A ideia original do mangaká para “Dandadan” poderia facilmente ter resultado em mais uma série genérica de batalhas. Porém, com a orientação do editor e a leitura de mangás de romance, Tatsu conseguiu introduzir elementos de romance que deram à série uma profundidade única.

A dedicação do editor em moldar o enredo foi fundamental para criar uma experiência que ressoa tanto com os fãs de ação quanto com os de romance. E assim, “Dandadan” abre caminho para uma nova era, onde o romance pode ser mais do que um complemento, mas uma parte essencial e bem trabalhada em animes shonen.

Com essa base de apoio, tanto de um editor visionário quanto de um autor talentoso, “Dandadan” promete continuar conquistando novos fãs e, talvez, inspirando outros criadores a explorar romances mais profundos em seus próprios trabalhos shonen.

Fonte: Fandomwire

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